Quando perdemos a nossa mãe, perdemos um pedaço da nossa alma!


Não é fácil dizer um adeus final às pessoas que amamos, com quem partilhamos momentos importantes ao longo da nossa vida. Aconteça de forma inesperada ou previsível, a morte de um ente querido é sempre muito dolorosa e, especialmente, se ocorrer com a nossa mãe. A perda da mãe para um filho é um dos testes mais difíceis que podem ser enfrentados. 

A velhice, as doenças ou diferentes circunstâncias da vida; são fatores sobre os quais simplesmente não temos controlo. Não importa quantos anos possamos ter, sejamos crianças ou adultos, a perda de uma mãe é sempre dolorosa. No início, parece que não temos consolo algum em saber que também perdemos uma parte de nossa alma. A única coisa que podemos encontrar é apoio emocional, para suportar essa dor. Para isso, é preciso aceitar a sua partida e aprender a viver sem ela, fazer o seu melhor e ter em mente que a sua ausência física não é um motivo para desistir, muito pelo contrário: para a pessoa que está de luto, é necessário saber como reconstruir a sua própria identidade afetiva.

A partida de uma mãe nunca é esquecida, apenas nos acostumamos. Superada a vertigem dos primeiros dias, é aqui que começa o verdadeiro trabalho sobre si mesmo. Um passo essencial para avançar é aceitar o luto, pois devemos ter muita força, pouco a pouco e armados de muita coragem, sem negar que o sofrimento é terrível. Não devemos esquecer que, além da perda de um ente querido, a dor também é confrontada com uma nova realidade: a da nossa mesma mortalidade. Perdendo o que consideramos eterno, estamos mais conscientes de que a vida de todos tem um fim e que pode acontecer a qualquer momento. 

Morrer é um processo evolutivo natural que começa no nascimento. Aceitar a morte, de familiares e a nossa, é desenvolver a sua inteligência emocional. 

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